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Onde Trabalhamos?

Somos uma organização que aposta no desenvolvimento econômico local desde 1999. A instituição defende o estabelecimento de uma dinâmica local em que a chave da estratégia é a promoção da organização, e o reforço das capacidades e recursos existentes, a concretização de sinergias no desenvolvimento do país e a criação de um diálogo dinâmico entre o sector económico privado e atores sociais, agências de cooperação internacional e órgãos públicos. A ADEL SOFALA trabalha nas seguintes áreas temáticas Recursos Naturais, Energia e Desenvolvimento Sustentável : Produção /consumo eficiente de energia da biomassa , Apoio ao mercado de sistemas fotovoltaicos, constituição de viveiros comunitários; CGRN/facilitação na canalização dos 20% das comunidades. Microfinanças: Poupança para garantir o acesso ao microcrédito (capital para empréstimos gerados pelos membros dos grupos). Agricultura, Segurança Alimentar e Nutrição: tecnologias melhoradas (sistemas de irrigação, tração animal, banco de sementes, fomento pecuário), Promoção a culturas de elevado valor nutritivo, utilizando produtos acessíveis às famílias e Suporte a cadeia de valores do mel.

Distritos de intervenção

11 distritos na província de Sofala: Beira, Dondo, Nhamatanda, Búzi, Machanga, Chibabava, Gorongosa, Maringue, Cheringoma, Marromeu e Muanza. Um distrito na província de Zambézia: distrito de Chinde Um distrito na província de Manica: distrito de Vanduzi.

Reflorestamento de Mangais

Os mangais são de extrema importância para os seres vivos e para a natureza, pois providenciam uma série de serviços ecossistémicos, como berçário para reprodução de várias espécies marinhas, protecção costeira contra ventos fortes e ciclones, estabilização de solos contra a erosão, biofiltração de poluentes, valor cultural e sequestro de carbono, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. As florestas de mangal em Moçambique são a 13ª maior cobertura global e 3ª maior de África com cerca de 300 000 ha e 9 espécies distintas. A ADEL-Sofala como uma entidade que está ligada a área do ambiente e principalmente no reflorestamento, tem estado a trabalhar nos ecossistemas naturais tropicais, compostos por espécies de plantas que toleram água salgada geralmente localizados em áreas costeiras. Os mangais são considerados “ecossistemas de carbono azul”, bem como ervas marinhas e pântanos de sal, porque são 10 vezes mais eficientes em absorver e armazenar grandes quantidades de carbono a longo termo, em comparação com ecossistemas terrestres. Isto, torna-os essenciais para o combate às mudanças climáticas, mas mesmo assim, estes encontram-se sobre enorme risco de destruição devido às actividades humanas mundialmente.

Distrito de Chinde Zambezia

O Delta do Zambeze é uma das áreas de biodiversidade mais importantes do país. A sua biodiversidade inclui zonas húmidas de importância internacional, importantes áreas de aves (IBA) devido ao seu valor ecológico como habitat de aves aquáticas migratórias, lar de centenas de espécies de peixes, algumas endémicas, incluindo ciclídeos e um vasto manguezal. Estima-se que os mangais do Delta cobrem aproximadamente 180 km da costa moçambicana, e em alguns troços estendem-se até 50 km para o interior. A ADEL-Sofala em parceria com o WWF Moçambique está a implementar o projecto Soluções Baseadas na Natureza para Redução de Riscos de Desastres na Natureza (ECO-DRR), cujo principal doador é a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). O projecto será implementado no distrito de Marromeu no posto administrativo de Malingapansse nos povoados de Nhaminaze A, B, Nhamabhongue, Kwirine e Milambe, bem como no distrito de Chinde concretamente no bairro amarelo e Ilhas Pambane tendo como principal resultado até 2024, o ecossistema de mangal seja restaurado, gerenciado de forma sustentável mais resiliente e forneça soluções, bem como dotar as comunidades de meios de subsistência sustentáveis ​​e equitativos.

Rio Chiveve Sofala

Com a restruturação e implantação do maior parque verde cuja a duração teve dois anos, a obra de arte e paisagística amiga do ambiente foi construída no âmbito das infra-estruturas que o Governo tem estado a promover para aumentar a resiliência aos efeitos das mudanças climáticas a que o país está exposto e em particular a cidade da Beira. O projecto, orçado em cerca de 30 milhões de euros, foi financiado pela Cooperação Alemã e pelo Banco Mundial e vai beneficiar directamente 49 mil habitantes, melhorando o sistema de drenagem da cidade e protegendo a área de mangal. Após a intervenção das maquinarias na construção das infra-estruturas, parte do mangal existente foi destruído e houve necessidade do reflorestamento do mangal em cerca de 7 hectares e nesta actividade, a ADEL fez a reposição do mangal das infra-estruturas verdes sendo implantadas quatro espécies de mangal sendo avicénia marinha, rizhophora mucronta e brugreira e ceriops tagal.

Nhangau Beira

Em Nhangau, a ADEL efectuou o reflorestamento do Mangal anteriormente degradado, foram plantados viveiros em Nhangau foram reflorestados cerca de 300 hectares, onde foram envolvidas 30 pessoas do CGRN, e a comunidade onde foram estabelecidos viveiros comunitários com capacidades de 5000 mudas de diversas espécies de mangal originários de Nhangau. A nível do posto administrativo de Nhangau foram estabelecidos além do comitê, um grupo de fiscalização multisectorial composto pela comunidade, membros do comitê, polícia fluvial, das espécies de mangal foram avicénia marinha, rizhophora mucronta e brugreira e ceriops tagal.